28 de Julho, 2016
ANÁLISE BIOENERGÉTICA: UMA ABORDAGEM CORPORAL NA SAÚDE E NA EDUCAÇÃO
- Elivane Amaral de Souza Assis -Alexander Lowen, discípulo de Reich, médico, é o criador da Análise Bioenergética. Escreveu muitos livros sobre seu trabalho, sendo o primeiro deles “Bioenergética”, em que esclarece os conceitos e fundamentos de seu trabalho, aprimorados até seu último livro, escrito por volta de seus 90 anos de idade, praticando e treinando psicólogos e psiquiatras. O processo terapêutico é feito por meio de abordagem corporal e ele esclarece a diferença entre Análise Bioenergética, praticada dentro do consultório e, Grupos de Movimentos, que podem ser utilizados em diferentes contextos como a clínica, a sala de aula, a empresa e grupos diversos em culturas distintas. Este ramo da psicologia tem muito a oferecer à vida do homem contemporâneo.
Analistas e outros estão cientes da identidade entre muitos dos procedimentos somáticos e os fenômenos psíquicos. O organismo é algo vivo que se expressa mais claramente através dos movimentos, dos maneirismos, da postura, da atitude e de cada gesto – muito mais do que através de palavras.
Na sua expressão emocional o indivíduo é uma unidade, expressa a si próprio; por isto surge a questão: “pode-se modificar o caráter de um indivíduo sem uma alteração na sua estrutura corporal, de sua mobilidade funcional?”
A soma total das tensões musculares vista como uma gestalt é uma unidade, uma estrutura indica claramente aquilo que Reich disse: “a dissolução de espasmos musculares segue uma lei que não pode ser ainda completamente formulada”. Seu discípulo, Lowen, foi além do mestre, como era de se esperar.
Pode-se observar tanto em crianças quanto em adultos que, em situações vividas como amedrontadoras ou dolorosas, prende-se a respiração, contrai-se o diafragma e enrijecem-se os músculos abdominais. A descarga da tensão faz-se através de suspiro ou outro som visceral. Se este padrão tornar-se crônico, o peito estará sempre em uma postura de inspiração do ar rígida, a respiração é baixa e o estômago “duro”.
Segundo Lowen, “a diminuição na respiração diminui a absorção do oxigênio e reduz a produção de energia no metabolismo. O resultado final é a perda do afeto e um rebaixamento do tônus emocional”. Surgem as couraças musculares que nenhum remédio, sozinho, conseguirá desfazer. E os impulsos para muitas ações, realizações e expressões criativas ficam, inconscientemente, bloqueados.
Ajudar o cliente na compreensão desse processo, para superar medo e culpa e, conseguir fazer a descarga das emoções suprimidas, sabendo que elas derivam do passado e se expressam no presente somente para “soltar o corpo” e ter condições, em seguida, de fazer elaborações orais mais apropriadas, libertando-se das amarras para ter uma vida mais plena, é papel do terapeuta.
Por isso Lowen diz que a pessoa cujo coração está aberto ao amor não terá doença das coronárias. Não será alguém rígido, terá uma respiração profunda e completa, não será atraída pela dinâmica da competição para vencer a qualquer custo. Em seu livro “Alegria” ele diz que “o medo prejudica a capacidade de entregar-se ao amor”.
Contudo, abrir-se e soltar as couraças, é um PROCESSO, o tempo é individual como aprender a andar; a pessoa se testa a cada passo que dá e necessita aprender a confiar em si mesma para aprender a confiar na vida. A função do terapeuta é ajudar nesse PROCESSO, respeitando o ritmo pessoal, sabendo trabalhar com responsabilidade, competência (por isto a formação profissional é longa e extracurricular também) e eficiência, agindo como facilitador da reeducação postural, respiratória, de hábitos e atitudes, por meio da utilização de movimentos posturais adequados ao ritmo próprio daquela pessoa, do seu momento, do seu contexto, do que o seu corpo está expressando claramente (o que muitas vezes é bem diferente do discurso da pessoa).
A confiança entre cliente e terapeuta vai se estabelecendo, a autodescoberta vai se aprimorando. Autoconhecimento e autoestima vão se construindo de modo sólido e criativo – e o bem-estar se instaura gradativamente.
O trabalho pode ser feito individualmente ou em grupo. Na clínica, utilizo, além deste conhecimento e suas técnicas, outros recursos também. Um dos recursos que auxilia imensamente na restauração do equilíbrio do indivíduo são essências vibracionais florais, como Biofactores, produtos da linha Ionquântic, Fitoquânticos, Oligoelementos. Meu objetivo é restaurar a harmonia do indivíduo como um todo.
O medo desagrega, gera retraimento, substituição do afeto pela ânsia de poder, rigidez mental, excesso de racionalizações, necessidade de controlar o outro e o que está à volta, manipulação e muito mais.
Quando a pessoa vai reconhecendo seu corpo, seu organismo, a sua linguagem corporal enquanto expressão que jamais mente, ela começa a retomar o contato real consigo mesma, com a fonte, começa a ressignificar seu projeto existencial, começa a se entregar, reconhecer suas emoções e sentimentos, permite-se chorar e expressar alegria e contentamento. Sentimentos e emoções fluem na pessoa saudável e ela reconhece sua singularidade no mundo. Aberta, livre do medo e da culpa para ver, amadurecer, adquire conhecimento do próprio self, dos medos, fraquezas e manipulações, ela é capaz de aceitá-los para ter condições de transcendê-los.
Essa pessoa muda sua frequência, entra em um estado vibratório mais positivo e, por ressonância, vai encontrando seus afins, sua criatividade é liberada e ela está aberta para a vida!
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