27 de Julho, 2016
HIPOCLORIDRIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
- Edomar Batista da Cunha -Uma queixa muito frequente em meu consultório de Nutricionista/Terapeuta Naturista é a acidez digestiva. Muitas pessoas por sentirem azia, certa queimação ou dor estomacal, chegam reclamando de excesso de acidez no estômago. Muitas vezes, isso é uma queixa real.
O excesso de ácido hidroclorídrico, além de causar os sintomas acima mencionados, pode levar a uma gastrite ácida e também a uma úlcera gástrica, com outras consequências ainda. É um problema digestivo que merece atenção.
Mas na minha experiência pessoal, uma situação muito mais grave e muito mais comum é justamente o contrário da hiperacidez gástrica, ou seja, a hipocloridria – deficiência ou diminuição do ácido hidroclorídrico no estômago. E o pior, é que muitas vezes ele pode estar presente mesmo com os sintomas atrás mencionados. Isso causa muita confusão.
Na mídia, o que vemos e ouvimos em muitas propagandas? “Azia, má digestão e dor estomacal? Tome tal... produto... um antiácido”, o que contribui para o agravamento do problema, deixando-o crônico e com consequências em muitas outras partes do organismo. E mais ainda, quando examinamos nossos pacientes com o auxílio da Iridologia, é muito maior o número de pessoas com hipocloridria do que com hipercloridria.
Vale ressaltar aqui que existem variados níveis de hipocloridria, mas muitas vezes detectamos casos bem avançados e então encaminhamos esses pacientes a um médico especialista do aparelho digestivo, apenas para a confirmação através de uma pHmetria.
Quais as consequências de uma hipocloridria? Muitas. Mas quero destacar aqui as principais. Começando pelos efeitos no próprio estômago, como a má digestão ou digestão lenta, principalmente de alimentos ricos em proteínas como carnes, queijos, ovos e leguminosas (feijões).
Como consequência, vêm as queixas de gases, estufamentos, dores de cabeça de ordem digestiva, etc. Na minha experiência, a hipocloridria, não é a única, mas é a maior e mais importante causa de enxaquecas. Mas os efeitos vão muito além das queixas gástricas.
Pior do que a má digestão pela diminuição do ácido clorídrico é o efeito na má absorção de muitos nutrientes, com consequências funestas em quase todo o organismo.
Além de não digerir bem as proteínas, vai dificultar lá na frente o processo digestivo, sobrecarregando o pâncreas, e prejudicando também a absorção dos aminoácidos. Também pela baixa produção de ácido clorídrico, vai afetar a absorção de cálcio, com efeitos negativos não só nos ossos, mas também nos músculos, sistema nervoso, sangue, etc.
De igual modo, também interfere na absorção de magnésio, também com efeitos danosos nos ossos, músculos, coração, cérebro, sistema nervoso e muito mais. A hipocloridria também afeta a absorção de zinco, que atua como cofator enzimático em mais de 200 reações químicas no organismo. Ainda afeta a absorção de ferro, de cobalto e de vitamina B12, causando anemia e principalmente anemia perniciosa, levando a sintomas como cansaço, falta de energia, entre outros.
Algumas pessoas, já por natureza, são em certo grau hipoclorídricas, desde bem cedo na vida. Mas este quadro é grandemente agravado pelo abuso dos órgãos digestivos através da ingestão de álcool, fumo, café e cafeinados, excessos alimentares, excesso de proteínas, principalmente as de origem animal, como no caso das carnes. Na verdade, todos estes fatores a princípio, provocam um excesso de ácido e, por consequência, um esgotamento das glândulas secretoras, com a consequente diminuição dos ácidos e a hipocloridria.
Por causa dessa condição é que vemos várias vezes muitas pessoas tomando por longos anos uma suplementação de minerais como cálcio, magnésio, zinco e outros e não sentindo efeito nenhum ou muito pouco efeito na sua saúde, diante de todos os benefícios apregoados. Daí a grande necessidade de otimizarmos outras vias de absorção para estes minerais. É a vez da Oligoterapia, valendo-se da via sublingual ou até mesmo, via cutânea.
Minha experiência tem sido muito valiosa nesses casos, quando administro aos meus pacientes os minerais na forma iônica, como é o caso dos produtos da linha FISIOQUÂNTIC – cálcio, magnésio, ferro, manganês, zinco, cromo e outros. Pois sua absorção já se dá pela via sublingual, antes de chegar ao tubo digestivo. Paralelamente a isso, oriento um programa alimentar, associando outras terapias para a restauração da função digestiva normal e não esquecendo nunca dos específicos florais Quânticos Azianon e Digeris que vão atuar harmonizando energeticamente o pH estomacal, trazendo alívio para muitas queixas digestivas e atuando na prevenção e terapêutica dos distúrbios causados pela hipocloridria.
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