07 de Abril, 2020
ZINCO: O MICRONUTRIENTE COM MAIOR EFEITO SOBRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Está claro, inclusive no meio científico, que o zinco é um micronutriente essencial para a função do sistema imunológico. Ele está envolvido na manutenção e no desenvolvimento das células imunes da ambas as respostas: inata e adaptativa. Diversos estudos publicados também já demonstraram que a deficiência desse mineral pode levar à redução da resposta imune e ao consequente aumento à suscetibilidade a infecções. Além disso, é muito comum hoje tal deficiência, sendo um problema nutricional que atinge especialmente países desenvolvidos ou em desenvolvimento.Trabalhos sugerem que cerca de 30% da população idosa apresenta carência de zinco. Idosos com idade entre 60 e 65 anos ou mais têm ingestão de zinco abaixo de 50% da dose diária recomendada. Dessa forma, a deficiência de zinco associada à resposta imune alterada, como ocorre no envelhecimento, leva a um aumento da suscetibilidade a algumas doenças relacionadas à idade (doenças degenerativas). Foi relatado que a deficiência leve de zinco é um problema clínico significativo em idosos: apenas 42,9% têm ingestão suficiente do mineral.
O zinco apresenta ainda propriedades antioxidantes e pode estabilizar membranas. Portanto, sua carência pode desencadear inflamação crônica e estresse oxidativo. Essa redução provavelmente se dá por insuficiência alimentar e/ou uma absorção comprometida, o que provocará uma alteração na homeostase do zinco em humanos. Além do zinco, vitaminas e outros minerais de transição, como cobre e ferro, além do cálcio, são essenciais para uma função imunológica adequada.
O zinco também é necessário para a atividade biológica de inúmeras enzimas e para a proliferação celular. A deficiência deste mineral e as manifestações associadas a ela podem ser resolvidas através da dieta adequada e da suplementação de zinco. De acordo com Prasad et al. (2007), em adultos jovens e idosos, a suplementação de zinco reduz os marcadores de estresse oxidativo e a geração de citocinas inflamatórias.
Nos estágios iniciais da vida o zinco também é um nutriente essencial. Em crianças com déficits nutricionais, a carência de zinco tem sido relatada como um problema associado a deficiências no crescimento e desenvolvimento motor. Assim, crianças são particularmente vulneráveis à carência deste mineral, durante os períodos de rápido crescimento, especialmente na infância e adolescência.
Os suplementos alimentares à base de zinco não são medicamentos. Sua finalidade é fornecer o nutriente em complemento à alimentação. Os suplementos são destinados a pessoas saudáveis, como uma opção para complementação nutricional.
Referências:
Akland, M. L.; Michalczyk. Zinc and infant nutrition. Arch Biochem Biophys, v. 611, p. 51-57, 2016.
Black. M. M. Zinc defficiency and child development. Am J Clin Nutr, v. 68, n. 2, p. 464S-469S, 1998.
Bonaventura, P. et al. Zinc and its role in immunity and inflammation. Autoimmunity Reviews, v. 14. n. 4, p. 277-285, 2015.
Gammoh, N. Z. and Rinl, L. zinc in Infection and Inflammation. Nutrientes, v. 9, n. 624, 2017.
Gao H. et al. The role of zinc and zinc homeostasis in macrophage function. Journal of Immunology Research, 2018.
Maares, M; Haase, H. Zinc and immunity: An essential interrelation. Arch Biochem Biophys, v. 611, p. 58-65, 2016.
Mocchegiani, E. et al. Zinc: dietary intake and impact of supplementation on imune function in elderly. Age (Dordr), v. 35, n. 3, p. 839-860, 2013.
Prasad A. S. et al. Zinc supplementation decreases incidence of infections in the elderly: Effect of zinc on generation of cytokines and oxidative stress. Am J Clin Nutr, v. 85, p. 837–844, 2007.
Shankar, A. H.; Prasad, A. S. Zinc and imune function: the biological basis of altered resistance to infection. Am J Clin Nutr, v. 68, p. 447S-463S, 1998.
Wessels, I.; Maywald, M.; Rink, L. Zinc as a gatekeeper of imune function. Nutrients, v. 9, n. 12, 2017.
MAIS ARTIGOS
O QUE É BARRAS DE ACCESS?
uma nova ferramenta quântica de expansão da consciência
07 de Abril, 2020
ABANDONANDO O ESTRESSE
19 de Outubro, 2018
ANFETAMINAS BOAZINHAS?
14 de Novembro, 2018
Artigo em revista científica da FIOCRUZ destaca a ação dos Florais Quânticos
07 de Outubro, 2020
Florais e mais Práticas Integrativas na Assistência à COVID-19
08 de Junho, 2020
O Emprego da Terapia Floral no Contexto da Atual Pandemia
08 de Junho, 2020
Maria Helena perdigão
Olá, Minha eterna gratidão aos profissionais que compartilham seus conhecimentos. Sinto-me agraciada . p...